Tuesday, March 29, 2011

Quem tem medo de Virginia Woolf?




Comentar a morte de Elizabeth Taylor (1932-2011) seria, como, comentar para as gerações do futuro, a morte de Angelina Jolie. Elizabeth (ou Liz, como também era chamada nos tablóides) estava para a Terra do Tio Sam, assim como Mickey Mouse, Coca-Coca ou McDonald's. Era uma das maiores estrelas do cinema hollywoodiano, e também o símbolo de um tempo que já se passou.

Liz Taylor representava a mulher do século XX, que saí de cena para dar lugar a mulher do novo século. A linda mulher de olhos azuis cintilantes, da década de 50, e a senhora gordinha, septuagenária e doente, numa cadeira de rodas, de seus últimos anos de vida, ficarão para a história não apenas como a atriz que colecionava diamantes, assim como maridos(foram ao todo 8, sem contar os namorados e amantes), mas também como a atriz genial.
Ganhadora de 2 Oscars, que se eternizou nas telas em filmes antológicos e obrigatórios na videoteca de qualquer cinéfilo, tais como: Gata em Teto de Zinco Quente (1958), numa adaptação da peça de Tenesse Williams, contracenando com Paul Newman; ou Quem tem medo de Virginia Woff (1966), um clássico dos clássicos, onde Taylor arrebata a plateia, com a interpretação de uma protagonista gorda, alcoólatra, e perturbada. A própria vida pessoal de Liz Taylor foi um filme, e um pouco de sua história de vida, e de como lidou com as doenças, maridos e o destino, é também um pouco da história do gênero feminino, no século passado.

Enfim, menos uma estrela na terra.

Good bye, Miss Taylor. 

Eu, mocinha que soy, inspiro-me nesses lindos olhos violetas, porque, néan gentes, tá fácil não...

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