Monday, July 28, 2008

Blogueiros

Hey, alguém pode me dizer se ser blogueiro saiu de moda? Porque fui dar uma zapeada nos blogues que eu lia frequentemente (okay, confesso que tinha alguns que eu não fuçava há mais de 2 anos), e o que eu encontrei foram sites fora do ar.
Peraí né? Tudo bem ficar um tempo sem escrever, ou postar, eu fiz isso também, mas é triste você entrar num blog e perceber que a última postagem data de 2005, 2006...

Aiai, que tédio...
Alguém poderia me indicar alguns blogs bacaninhas pra atualizar minha lista?
Aliás, alguém lê isso aqui?
Cadê todo mundo?
A verdade está lá fora?

*ui que medo*


**siiiiim ,eu sou demodê e continuo compulsiva por blogues, lero-leroooo**

Saturday, July 26, 2008

SABEDORIA

Não lembro como a conversa começou. Algo girando em torno de empadas. Foi quando alguém explicou a maneira cruel como é feita a carne seca. Daí para lembrarmos todas as maldades feitas com animais para que eles virem alimento foi um pulo. A conclusão foi de que quando comemos suas carnes, devemos herdar toda a carga negativa que certamente se acumula nesses pobres bichinhos. Foi aí que veio a conclusão brilhante de uma amiga: “Por isso os homens são canalhas! Eles comem mais carne que as mulheres!"
Então tá. Quero deixar registrado aqui que não concordo com essas maldades, mas não era esse o tema do post

Wednesday, July 23, 2008

Lei seca.


A lei entrou em vigor há um mês. Tem gente que anda reclamando que a lei é inconstitucional, severa demais, desnecessária. Bobagem, no Brasil, pra alguma coisa funcionar, tem que ser assim, ser rígida, sem margem pra segundas interpretações e principalmente, tem que doer no bolso.
Sou completamente a favor da lei. É de conhecimento público que álcool e direção são duas coisas que nunca deveriam ser conjugadas. Não vou ser hipócrita, já bebi e peguei na direção sim, e veja bem, isso não é motivo nenhum pra orgulho. E pretendo seguir a nova lei. Se for pra beber vou a pé, de ônibus, de carona ou de táxi.
O mais bacana dessa historia toda é que a lei já mostra resultados, em uma cidade como São Paulo ter uma redução de 57% em atendimentos a acidentes de carro no fim de semana é um fato realmente relevante.
Seja como for, o importante é que vidas estão sendo poupadas, e mesmo que a redução fosse de 2%, se uma única pessoa tiver a vida salva, pra mim já valeu.
O lance agora é sempre convidar um amigo abstêmio pra ir pro boteco.
Carona rules!

Saturday, July 19, 2008

Terapia mais em conta.

Escrever é legal. Escrever é bom. Escrever relaxa e me faz sentir melhor.
Acho que escrever seja a melhor terapia que já experimentei. Algumas vezes eu detono disfarçadamente pessoas que me incomodam em textos, na grande maioria das vezes não cito nomes, são pequenas alfinetadas, que no fundo só eu entendo mesmo. Tudo bem, pra mim basta escrachar a pessoa na minha linguagem, dentro do meu universo, é suficiente para que depois eu possa sair por aí feliz, alegre, contente e saltitante.
Agora, pra quem esta começando na nobre arte de escrever pra esvaziar a mente precisa saber de uma coisa. Nunca, jamais, em tempo algum escreva quando você estiver “morrendo” de raiva. Por que você poderá, e irá, se arrepender depois.
Neste exato momento eu estou “morrendo” de raiva, e não vou cair na tentação de escrever sobre o assunto que me enfurece, porque, obviamente daqui uns quinze minutos vou me arrepender.

Então só pra não deixar passar batido:

PUTAQUEPARIUQUEODIO!

Saturday, July 12, 2008

Campanha pelos ganchinhos

Aí você entra na loja, olha todos os cabides e escolhe 8 peças para provar. Eu não sei porque diabos os donos de loja economizam naqueles ganchinhos na parede. Coloca as 8 peças no banquinho (isso quando cabem você e mais as 8 peças no provador) e tira o cachecol, a bolsa, o casaco, o óculos escuro da cabeça, a blusa, a bota e a calça. Como não tem ganchos, coloca tudo em cima do banquinho em cima das 8 peças - se você for bom de equilíbrio. Agora tente achar as roupas para provar. Parabéns. Agora separe as que você gostou das que você não gostou - tudo isso com apenas uma banqueta para te ajudar. Eu não tenho dúvida: as que gostei voltam pro banquinho, as que não gostei vão servir de pano de chão enquanto provo as outras. Senhores comerciantes tende piedade das pessoas descoordenadas.Quanto mais ganchos na parede, melhor.

Wednesday, July 09, 2008

Uma louca na minha vida (título de filme a la sessão da tarde)


Se tem uma coisa de que eu tenho medo na minha linda vidinha é de pessoas loucas. Sim... Sempre tive e pra sempre terei.
Gente desequilibrada me assusta. Gente sem noção então, me faz perder o sono.
E é incrível como quanto mais você foge desse tipo de gente, mais elas são atraídas até você.
Antes de tudo preciso contar uma história de uns dois anos atrás, mais ou menos.
Um dos amigos do meu irmão ia se casar, e convidou meu irmão pra ser padrinho. Porém não havia madrinha, então meu irmão perguntou se eu poderia acompanhá-lo na cerimônia. A princípio disse que ia, sem problemas. Depois de um tempo comecei a pensar: -Pera lá! Que raios de noivos são esses que não tem nenhuma amiga disponível para o cargo. Veja bem, ser madrinha de casamento requer no mínimo uma leve intimidade com os casadoiros, coisa que eu não tinha nenhuma. Nem conhecia a noiva, e o noivo havia visto umas duas vezes e conversado pelo MSN umas três. Mostrei ao meu irmão meus argumentos mas acabou ficando o dito pelo não dito e fui ao bendito casamento. Lá não sei ao certo o que houve, mas sei que acabei escapando do compromisso de amadrinhar (existe isso?) o casal desconhecido, entretanto, que fique bem claro que sempre desejei o bem do casório e dos casados, e espero que os dois estejam felizes e que em breve tenham muitos pimpolhos correndo e colorindo sua casa. Bom, já que estava lá, acabei indo pra recepção, afinal praticamente todo o pessoal da minha rua estava presente, e confesso, me diverti horrores com todos eles. E sabe “cumé”, festa de casamento sem encher a cara não é festa de casamento.
Eu sou uma pessoa normal, sim, embora muitos achem o contrário, e conforme a bebida entra, as besteiras saem, normal, todo mundo é assim. Até que o ápice da bobice foi feita, fiquei com um garoto na festa, e vamos combinar: bebida é o embelezador universal, isso porque na real o garoto era muito meia boca, bacaninha, mas sem maiores atrativos, tipo assim (voz de patricinha) coisa pra uma noite só e só (e não esqueçam de contabilizar o teor alcoólico). Já no final da festa, com um pouco de sobriedade de volta à minha pessoa sinto um toque nas minhas costas, viro-me e uma garota me diz em tom ameaçador: -Sabia que o cara que você beijou tem namorada? Na boa, não lembro se soltei o clássico: - É memo? Ou se só dei risada. Enfim não era eu que devia ficar preocupada com os cornos alheios. Depois fiquei sabendo que a garota era irmã da noiva e que tinha agarrado meu irmão pensando que tínhamos algo juntos (sim, temos, nossos pais e toda nossa herança genética, heuehuehue). Calma queridos, sei que o texto ta ficando longo, mas não tenho como resumir o lance. Tentando abreviar então: no dia seguinte o garoto me encontrou e adicionou no Orkut, e trocamos uns quatro ou cinco recados. Umas duas semanas depois coincidiu que estaríamos no mesmo lado da cidade no mesmo dia e horário, e confesso, precisava matar hora porque meu próximo compromisso ia demorar um pouco mais. Nos encontramos, pois, e então pude constatar sobriamente os verdadeiros efeitos do álcool. O garoto era um chato, feio, bobo e com uma namorada (ou ex-namorada, anyway) no pé (e, diga-se de passagem: a garota era total desconsertada). Mas mamãe me educou muito bem, e as horas que se passaram foram, digamos, demoradas.
No dia seguinte estava eu feliz, alegre, contente e saltitante no computador, tentado terminar de escrever minha querida dissertação de mestrado quando o tal garoto me chama no MSN, com um papo no mínimo inusitado, dizendo que era melhor eu esquecê-lo, que ele tinha ficado comigo pra fazer ciúmes na doida, que não era mais pra incomodá-lo. Helloooooooooooou!!!! Eu importunando o Chiquinho da Eliana? Rááááááááá!!! Nem por decreto! Mas continuei conversando pra ver onde a conversa ia dar. E foi então que eu, muito esperta (e porque era muito óbvio também) descobri que era a maníaca em questão que havia invadido (ou coisa do tipo) o MSN do garoto. Pra resumir, depois que foi descoberta a pirada me adicionou (com o MSN próprio) dizendo que eu havia adicionado-a, e começou um papo de doido sem fim que nem compensa relatá-lo. Achei melhor bloqueá-la, deletá-la e exorcizá-la da minha vida feliz!
Pois bem, foi aí que começou a perseguição, pelo orkut (visitas diárias), ela criava contas no MSN e me adicionava com os nomes mais estranhos, mensagens no celular, e todo tipo de paranóia possível e imaginável.
Haja tempo vago pra vadiagem desse jeito, hein?
Eu ocupadíssima que sou tinha muita coisa pra fazer e resolver, tentei abstrair da melhor maneira possível, e por fim as coisas foram se tranqüilizando, e acreditei que ela havia me esquecido.
Uns seis meses depois comecei a receber diversas ligações no celular, de um número local desconhecido, ligações a cobrar, inclusive, atendia e ninguém respondia. Tudo bem, ela gosta da minha voz, mas começou a me atrapalhar no trabalho, e a lindona me ligava de madrugada até. Depois fiquei sabendo que ela havia adicionado uns amigos meus no orkut (que medoooo!). Numa noite de sábado estava numa festa e o celular começou a tocar. Não me fiz de rogada, passei o número pros amigos próximos e pedi que eles ligassem, e a cretina passou a madrugada toda sem dormir. Humpf! (eu sei ser malvada também)
Depois de mais um bom tempo de calmaria eis que a lorpa se lembrou que existo, e todos os dias têm o seu nominho nas visitas recentes do meu profile do Orkut.
Ai ai... É duro ser pop, requisitada, essas coisas, mas na boa, me deixa em paz. Me esquece. Tudo bem que deve ser difícil, pois carregar um corno não deve ser fácil, mas juro por essa luz que me ilumina (DRAMA MODE ON) que não tive culpa, e se você é dessas pessoas que precisa desesperadamente de um culpado coloque-a no pacóvio do seu namorado (ou ex-namorado, anyway), mas me deixa em paz! Sério! Seu desequilíbrio me assusta, e daqui a pouco não vou mais conseguir sair na rua tranqüila, sem conseguir parar de pensar que a qualquer momento alguma louca, demente, alucinada vai me atacar com um guarda chuva (ou quem sabe algo pior, sabe-se lá, pessoas loucas são tão, tão, tão... loucas).
Deixa ver: fiz uma introdução, fiz a contextualização histórica, fiz o apelo, usei um tanto de ironia e sarcasmo, xinguei sem usar palavras de baixo calão, só falta concluir, só não sei como.
Bom, como o Drama ainda se encontra em MODE ON vou apelar mais um pouquinho: Me deixa em paz! Give me alone!! Please, don´t kill me!!!!! (plagiado de filmes de terror de adolescentes).
Ok é isso. Pronto Fran, você ganhou um texto bem grandão no meu blog, espero que você esteja e seja bem feliz. Agora vai ali procurar o que fazer, já minha vida deixa comigo, pois estou fazendo o máximo pra ser o mais feliz possível.

Beijosmeesqueceenãomeliguemaisprincipalmenteacobrarcretina!

* Terapia ocupacional, trabalho voluntário, regressão, psicoterapia e psiquiatria, com tratamento a base de remédios controlados costumam ajudar (e muito) nestes casos. Pense nisso.

Thursday, July 03, 2008

Sinceridade, um mal necessário.




A verdade é boa, mesmo que num primeiro momento seja devastadora como um terremoto 9.3 na escala Richter. Mas o fato é: nem mil mentiras sinceras (a famosa “mentirinha que não faz mal”) valem uma verdade. Embora tenha que conviver com pessoas sensíveis demais (ou hipócritas) que preferem uma mentira descarada a ter que encarar a verdade. Muitas vezes me senti na obrigação de largar uma mentira a ter que assumir um sentimento, opinião ou fato. Eu odeio mentir, do fundo do meu coraçãozinho, não há coisa no mundo que deteste mais que ter que mentir.
O ato de mentir é trabalhoso, por que você tem que arquitetar a mentira, avaliar e analisar situações, prever possíveis perguntas, enfim, dá muito trabalho.
Em contra partida, ao optar pela verdade você apenas tem que dizer a verdade, simples, fácil, puro.
Entretanto, convivo com muitas pessoas sensíveis (hipócritas?) que me obrigam a mentir. E é por isso que me tornei numa espécie de “especialista em mentiras”, uma mentiróloga. E como especialista digo: identifico uma mentira fácil-fácil.


Então cretinos, se quiserem mentir pra mim tenham duas coisas em mente:
*Elaborem suas mentiras. Mentiras bem estruturadas, argumentadas, com certo nexo valem pontos, tantos que se a mentira for boa de verdade eu acabo relevando.
*Por mais elaborada que seja a mentira, cedo ou tarde vou descobrir a verdade, é fato. Portanto não se iludam que me enganaram, pois o esperto se finge de morto pra fazer o do coveiro.
*Sim, já me arrependi dessa minha última frase, mas deixa isso pra lá.

Tuesday, July 01, 2008

Cachorro mordido por cobra



Memória, cognição, capacidade de aprendizagem, processo traumático e pós-traumático. São definições que já foram estudadas, teorizadas e discutidas. Mas às vezes você só compreende seu significado vivenciando situações.
Se fosse pra me definir afirmaria que tenho uma capacidade de aprendizado bem desenvolvida, aprendo sempre, mesmo com os erros (meus e alheios) e dificilmente poderá me ver cometendo o mesmo erro duas vezes (que seja significativo, não corriqueiro, como estacionar em local proibido).
E defino baixo meus índices de processos pós-traumáticos. Okay! Assumo não poder sequer sentir o cheiro de uísque, desde o porre fenomenal na praia, que resultou em uma “cama-da-mãe” vomitada (cuja mãe estava nela) e umas patéticas palmadas da referida mãe de 1,58m no traseiro da filha-adolescente-bêbada-enjoada de 1,70m, como já disse: patético no sentido mais amplo da palavra, sem contar a ressaca monstra do dia seguinte.
Refiro-me a trauma mesmo, como não poder ver um palhaço na XV e sair gritando correndo na direção contrária. Traumas podem ser variados: de cachorro, de formiga, de borboleta (o mais redículo na minha opinião, mas não estou aqui pra julgar o trauma alheio). Tem gente que tem trauma de dentista, professor, de porteiro (aham, tem sim), de ex namorado, ou nos casos mais graves trauma do sexo oposto (quando vem ao caso).
O trauma está relacionado a um sentimento negativo relacionado ao ícone causador. Então a pessoa passa a associar a imagem do ícone ao sofrimento. Nesta lógica todo palhaço é o It, todo cachorro é um lobo devorador de criancinhas, formigas são assassinas, borboletas são malvadas (hauhauhauahaeu), dentista é açougueiro e namorados só servem pra te fazer sofrer.
Bom, comigo não é assim, não traumatizo fácil não, tanto que já fui parar umas três vezes no Pronto–Socorro por ser atacada por cachorros, e nem por isso deixei de adorar a espécie.
Não é por que meu relacionamento passado foi um fiasco fenomenal e patético (no sentido mais amplo da palavra) que tenho medo de me relacionar novamente. Só estou, como diria, indo devagar, um passo de cada vez, pra não trocar os pés pelas mãos e quebrar a cara, magoar e ser magoada. E está sendo ótemo assim.
Mas é lógico que nem por isso vou perder a piada:

Amigo sem-noção:- E como vai o namoro?
Mu:- Bem. Estamos indo devagar, sabe como é: cachorro mordido por cobra...
Amigo sem-noção:- Gentem!!! A Mu tá com medo da lingüiça!!!
Mu:- =/