Friday, September 05, 2008

Sobre beleza, safadeza canina, sorte e coisas do gênero




Há um tempo eu tive uma grande amiga. Amigona mesmo, daquelas de quase irmandade. Ela era ótema, inteligente, charmosa, e mais, era linda. Linda mesmo, na amplitude da palavra, beleza interna e externa. Olhos lindos, de um verde-mar-em-dia-de-tempestade, cabelos dignos de propaganda de shampoo, boca perfeita, nariz de boneca, corpo de pura lascívia. Sabe aqueles quadris largos, cintura fina, pernas bem torneadas, afinal, uma fêmea alfa nata. Sair com ela era certeza de ser coadjuvante, não sobrava nada pra ninguém, a garota beirava a devassidão, era obscena. Atraia todos os olhares, masculinos (pela obviedade) e femininos (pela inveja que causava). Mas não era só uma questão estética. Ela era eloqüente, prática, objetiva, muito bem articulada. E engraçada. E charmosa. Enfim, uma Elisabeth Taylor dos nossos tempos.
Essa semana fiquei sabendo que ela está casada pela terceira vez, com três filhos, um de cada casamento, o marido é um ogro e virou uma dona de casa.
Nada contra, mas gente, sinceridade?
Um baita desperdício de talento.
E quem disse que a vida é justa?
E mais: nem todo mundo sabe usar o que o Universo lhe dá a favor.
Credo, eu com uma sorte dessas...


*Pra quem disse que beleza não põe mesa, ou é um feio de lascar, ou é um bonito imbuído de uma falsa modéstia. Beleza ajuda sim, e muito. Abre portas, facilita algumas coisas, é uma pitada de sorte plus. Digo isso baseada no meu Labrador. Se não fosse pela cara bonita dele ele já teria voltado pra chácara há muito, muito tempo. (bicho sem vergonha)


** Não é estranho ouvir Ana Carolina cantando dores de amor?
Eu acho.
Imagino-a cantando pra uma namorada. Nada contra2, mas não imagino rolar clima ao som de Ana Carolina. Na sapatosfera deve funcionar, e é melhor parar por aqui porque vou acabar falando bobagem.


*** Nota mental: Elaine Regina é um nome feio pra cacete.

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