Falling down

Quem me conhece sabe que não sou muito jeitosa com esse lance de equilíbrio e tal.
Vivo com hematomas espalhados pelo corpo, porque meu lema é: basta estar de pé para cair.
Dias desses estava eu beeeeeeem feliz, alegre, contente e saltitante passeando pela Rua XV quando sem mais nem menos me espatifei no chão.
Imagine o mico: bolsa pra um lado, fone de ouvido pra outro, os óculos de sol voaram a uma distância de uns 2 metros e uma dor do cacete no tornozelo e joelho.
Minha vontade era de cavar um buraco no petit pavé (típico dos calçadões curitibocas) e me esconder.
O pior de tudo foram as três velhilnhas que vieram me ajudar a levantar, maldizendo o prefeito que permite que em plena Rua XV haja buracos na calçada.

Ver - go - nha!!!!

Depois lembrei da história de uma amiga, que caiu na praça Rui Barbosa, bem na frente daqueles links de programa policial/popular que passam na hora do almoço. Como a movimentação era muito grande, a espertona resolveu fingir um desmaio.
O que era pra ser apenas um mico momentâneo de no máximo 20 segundos (tempo suficiente pra você levantar, sacudir a poeira e sumir na multidão) acabou virando um "king Kong" de 20 minutos, com direito a banquinho pra ela sentar-se, copo de água e muitas pessoas em volta perguntando se estava tudo bem e se ela não queria que chamassem o serviço de atendimento.
Ai ai...
Nessas horas me dá um alívio, sabe?
Saber que existe gente beeeeeem pior que eu.